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O idoso na Família

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28 de fevereiro de 2021

Por Allan Marques

O aumento da população de idosos no mundo, especialmente em nosso país, além de questões outras como o medo de envelhecer, a participação ativa de muitos avós na criação dos netos, os conflitos familiares por conta da presença dos mais velhos em casa nos fazem perceber como é necessária e atual a reflexão em torno da figura do idoso no núcleo familiar.

Em “Folhas de Outono”, de Lucy Dias Ramos, editado pela FEB, no início do capítulo cujo título é o mesmo deste artigo, a autora afirma que a família bem estruturada em bases cristãs minimiza os desajustes e os conflitos dos familiares, e os idosos se sentem aceitos e integrados no grupo familiar, onde haja respeito, amor, solidariedade, ajuda mútua e compreensão. Registra, ainda, que o lar é o local mais adequado para o bem-estar físico e espiritual do idoso.

É bem verdade que estamos vivenciando na Terra momentos desafiadores, em todos os sentidos, por isso mesmo não podemos desconsiderar a importância dos mais experientes, principalmente em tempos de crise, e os cuidados necessários à sua participação harmônica no seio da sociedade que precisa das crianças, dos jovens, adultos e idosos convivendo de maneira saudável para a construção do mundo regenerado.

Importante registrar que, ao se analisar esta temática, é imprescindível fazermos a diferenciação entre “ser velho” e “ser idoso”. Mais uma vez Lucy Ramos nos auxilia, agora no capítulo “Entendendo melhor o idoso”, quando anota que velho é aquele que já perdeu a jovialidade, que vive voltado para as coisas do passado, que não deseja aprender, que não estuda, que não sonha e nem gosta de conviver… Seguindo essa linha de raciocínio, facilmente concluímos que há, atualmente, muitos “jovens velhos” e inúmeros “idosos joviais” e que a troca de experiências é fundamental para o equilíbrio das relações em família.

No livro Boa Nova, ditado pelo Espírito Humberto de Campos, psicografia de Chico Xavier, há uma análise interessante no capítulo intitulado “Velhos e moços” acerca da questão “idade”. Simão, o Zelote, preocupado com o declínio das forças vitais, procura entender-se com o Mestre para saber de que forma poderia colaborar com Ele. Em determinado momento do diálogo, Jesus afirma que a velhice é o fruto da experiência e da sabedoria; pergunta, então, o apóstolo se a velhice é a meta do Espírito, ao que Jesus orienta: – Não a velhice enferma e amargurada que se conhece na Terra, mas a da experiência que edifica o amor e a sabedoria. Finalizando a lição, o meigo Rabi conclui que ser moço ou velho, no mundo, não interessa!…Antes de tudo, é preciso ser de Deus!…

Quantas lições podemos extrair das informações compartilhadas acima! O Espiritismo, com sua proposta de esclarecimento e consolo, nos alerta para a ternura a ser dispensada aos familiares de mais idade, que tanto contribuíram em sua mocidade para o bem-estar da prole, ao mesmo tempo em que convida os idosos a adotarem uma postura alegre, grata, de cristãos ativos no bem, independente dos anos já vividos, pois o Espírito imortal continuará sua jornada, levando consigo todas as conquistas amealhadas durante a jornada terrena.

Todo cuidado, pois, com os pretextos utilizados nos dias atuais para o abandono aos pais idosos. Joanna de Ângelis, em Constelação Familiar, alerta para o que ela chama de “prisões douradas” – lares para a terceira idade, onde não são visitados, apartados do convívio familiar, longe dos netinhos, quando os possuem, que constituiriam motivos de alegria e de felicidade…Recordemos sempre que a família é o ponto de sustentação e equilíbrio para o idoso.

Invistamos, portanto, no acolhimento fraterno àqueles que tanto colaboraram e continuam participando da dinâmica familiar, recordando que o idoso bem ajustado no núcleo em que Deus o colocou para aprender e evoluir, é capaz de se integrar no meio social, permanecendo ativo, dentro das suas possibilidades, evitando o sentimento de “pesado fardo” para os demais membros da família e, acima de tudo, mantendo a noção de sentido existencial e alegria de viver, mesmo quando a desencarnação já esteja próxima.

O AUTOR

Secretário  e  Coordenador da Área da Família da FEMAR. Trabalhador da área de Estudo. Vice-presidente do Centro Espírita Luz, Caridade e Amor, em São Luís-MA, onde colabora nas áreas de Estudo, DIJ e Comunicação. Expositor espírita.

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