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Como estar no mundo sem ser do mundo?

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28 de março de 2021

Por Allan Marques

Estar no mundo atualmente constitui grande desafio para homens e mulheres encarnados na Terra. Violências
de toda ordem, crises político-econômicas, o apelo consumista, a busca incessante por coisa nenhuma, tudo isso
reflete o quadro de aparente instabilidade que domina o planeta.
Viver nestes tempos e não se deixar envolver pelos “ruídos” tormentosos que chegam até nós, ou seja, estar
no mundo, sem ser do mundo, exige do filho de Deus, sincero nos seus propósitos de mudança, uma conduta
equilibrada e saudável. Mas, pergunta-se, como conseguir agir assim em meio a tantos apelos?
O nobre Codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, na obra O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo
17, intitulado Sede perfeitos, na mensagem “O homem no mundo”, apresenta a proposta para se viver o presente
com o olhar no futuro. Na verdade, as informações registradas em Bordéus, 1863, são trazidas por um Espírito Protetor,
que diz: “Vivei com os homens do vosso tempo, como devem viver os homens, pois a virtude não consiste em repelir os
prazeres que a condição humana permite”. Arremata o amigo espiritual: “Sede felizes! Mas que na vossa felicidade não
entre jamais um pensamento ou um ato que possa ofender a Deus”.
Estar no mundo é para todos, mas não ser do mundo exige esforço daquele que busca ser feliz agindo em
conformidade com as leis divinas. O Espírito Emmanuel, na mensagem “O cristão e o mundo”, do livro Caminho,
Verdade e Vida, psicografia de Chico Xavier, alerta: “ninguém julgue fácil a aquisição de um título referente à elevação
espiritual”.
Emmanuel, sabiamente, nos remete à comodidade do comportamento dito “normal” na Terra, afirmando que
“quando o homem comum descansa nas vulgaridades e inutilidades da existência terrestre, ninguém lhe examina os
passos. Suas atitudes não interessam a quem quer que seja”. Todavia “em lhe surgindo a erva tenra da fé retificadora,
sua vida passa a constituir objeto de curiosidade para a multidão”.
Fazer diferente da maioria não é tarefa fácil, ainda mais num mundo que nos impõe um ritmo acelerado e
onde a velocidade com que as coisas acontecem mal nos dá tempo de saborear o que estamos vivenciando. Ainda
segundo o benfeitor já mencionado, “muitos aprendizes desanimam e voltam para o lodo, onde os companheiros não
os vejam”. Realmente, a proposta é desafiadora, mas plenamente possível de ser executada, principalmente quando
contamos com a informação espírita a nos apontar o rumo que precisamos seguir.
Interessante notar que há questões do cotidiano, aparentemente simples, que nos põem à prova quanto à
condição de “homens no mundo que não são do mundo”. Observemos o dinheiro, por exemplo. A princípio, o recurso
econômico à nossa disposição é neutro. Mas, segundo o uso que lhe damos, pode se transformar em escada de acesso
a patamares mais elevados ou rampa de degradação moral. Depende de nós!
Outro exemplo nos é dado pelo Espírito Camilo, mentor espiritual do médium Raul Teixeira, na obra Minha
família, o mundo e eu, quando aborda no item “Em tuas festas familiares” a responsabilidade do filho de Deus que
abre as portas do seu lar para receber convidados. Ele alerta: “evita tudo o que caracterize desequilíbrio, desarmonia,
sob as máscaras de pretensa alegria”. E continua: “afasta qualquer tipo de droga do teu evento – a começar dos
alcoólicos que costumam abrir portas a outras substâncias ilegais”.
Então, como agir? É a questão proposta por aquele com o desejo sério de acertar mais e errar menos. Quem
nos auxilia a responder é Joanna de Ângelis, na obra Rejubila-te em Deus, quando nos propõe o exercício do desapego.
Ela nos diz: “títulos, posições de destaque, beleza e harmonia somática não são de caráter permanente na
estrutura do ser imortal”. Relata ainda a benfeitora que o desapego deve constituir-se proposta essencial para a
conquista da harmonia interior. “Exercita-te em possuir sem deixar-te asfixiar pela posse possuidora” afirma Joanna.
Em verdade, precisamos aprender a nos livrar das coisas e das aparências, não sofrendo porque possuímos ou
deixamos de possuir. “Contenta-te em ser o mesmo sempre, jovial e alegre, numa ou noutra situação” conclui a amiga
espiritual da Humanidade.
Em tempos de mudança como os vividos atualmente, podemos colaborar para a construção do mundo melhor,
tão sonhado pela Humanidade, fazendo efetivamente a nossa parte: sendo cristãos! No trabalho incessante do bem,
convivendo com as pessoas que nos rodeiam, sejamos as cartas vivas do Evangelho, exemplos de fraternidade sincera
demonstrando que é possível estarmos no mundo sem sermos propriamente daqui, já que a nossa morada verdadeira
é o Universo!

O AUTOR

Secretário  e  Coordenador da Área da Família da FEMAR. Trabalhador da área de Estudo. Vice-presidente do Centro Espírita Luz, Caridade e Amor, em São Luís-MA, onde colabora nas áreas de Estudo, DIJ e Comunicação. Expositor espírita.

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